Tudo começa num olhar disfarçado
Em que a rósea pele no rosto contorcido
Revela a sede do amor a ser sorvido
No cálice que está sendo preparado.
Sob as mãos sutis em toque profundo
Os fartos seios saltam no busto
Enrijecidos qual se fora o susto
De alguém que vê alma de “outro mundo”.
E, por fim, na carícia mais excitante,
Tendo preso o corpo da amante
Que trocara o medo por prazer,
Numa fusão de corpos entrelaçados,
Quando os lábios se tocam apaixonados,
Desfruto do amor que inebria meu ser.
(Paulo de Morais – Livro: O Poeta e Seus Amores)
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