As mulheres que, por mais
que desejem, jamais se igualarão aos homens. Vejam que desde o princípio da
humanidade, pelo menos no que se tem registro, a mulher sempre foi submissa ao
homem, sempre abandonada ao plano inferior. A mulher não podia estudar. Era-lhe
negado este direito. Poucas lutavam contra esse tipo de preconceito e
conseguiam destacar-se nas diversas sociedades. Mas o chamado sexo frágil com o
tempo ganhou espaço, principalmente na segunda metade do século XX. Mesmo
assim, a igualdade está longe de ser alcançada.
O desenvolvimento
tecnológico possibilitou algumas mudanças que lhes facilitaram a vida. Assim,
as antigas donas de casa disponibilizaram tempo para novas tarefas que as
levaram a conquistar profissões antes inimagináveis, além de um aperfeiçoamento
cultural que assombra.
Isso gerou um caos
na sociedade e uma exigência de revisão do comportamento familiar. Em muitos
casos houve até uma inversão de papéis, ou seja, enquanto o homem, que perde espaço,
fica em casa nos afazeres domésticos, a mulher sai para ganhar o sustento da
família.
Será que essa
mudança é benéfica? A medida de competência não está na questão sexual, mas na
questão moral. As mulheres podem igualar-se aos homens, e até superá-los,
profissionalmente, mas, por questões que lhes fogem à vontade, jamais
estabelecerão a igualdade entre os sexos.
Se por um lado os
avanços tecnológicos as favorecem, por outro elas favorecem a sociedade porque
são as grandes propulsoras do progresso humano. Por mais que queiram ser vistas
em pé de igualdade com os homens, a natureza colabora para que isto não ocorra.
A elas compete a tarefa mais importante pela qual jamais serão igualadas aos
homens: gerar a vida e guiá-la (até mesmo a dos homens, ao menos quando
crianças).
Vejam o exemplo da
Mãe Universal da Cristandade – Maria. Não nos consta que ela desejava realizar
uma grande missão na vida. No entanto, o que aconteceu? Realizou uma missão
extraordinária quando se tornou mãe do Salvador da Humanidade.
Outras mulheres há
que colaboraram com o Mestre durante a sua permanência visível entre os homens.
Exemplos: a samaritana, Madalena, Marta e Maria, aquela não nomeada que ungiu
os pés do Senhor e outras citadas por Lucas no capítulo 8.
Outras mulheres destacaram-se
no transcorrer da história humana: Joana D’Arc, Madre Teresa, Princesa Isabel
que, a 13 de maio de 1888, assinou a Lei Áurea que acabava com a escravidão no
Brasil. A escravidão, essa mancha que contaminou a pátria do Evangelho durante
a época da colonização.
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| Escravos trabalhando na colheita de cana-de-açúcar |
Hoje, os escravos
são outros. Somos todos nós: escravos do tempo, do dinheiro, da vida social
etc. E a pergunta é: onde está nossa princesa Isabel? Quem há de libertar os
escravos modernos? As mães. Elas é que podem fazer isso, inspiradas pela Mãe
Universal – Maria, a quem clamo numa oração de paz:




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