quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

O Baile

No grande salão do excelso universo
Rodopiam fogosas as bailarinas
Alvas sedas, talares, purpurinas,
Como quem no azul ignoto está imerso.

Helenas, teresas, raquel e marinas
Na contra dança do ponto reverso
Compõem assim o mais sublime verso
Que vai desaguar em rimas divinas...

Dessas alvas vestes descem cascatas
Inebriantes na relva das matas
Copadas em celestes madrigais

Bailam suaves as notas das liras
Quando resvalam em pequenas safiras...
Lágrimas que o céu verte por meus ais.

(Paulo de Morais – Livro: Tardes Trigueiras)

2 comentários:

Anônimo disse...

ola Paulo, lgal seu blog, tem uns versos lá bem legal, andei lendo... depois vou ler mais.. indicarei para outras pessoas tambem..
Parabens...

Alcides[

vera ulhoa disse...

Muito bom mesmo, com certeza indicarei a meus amigo...
e mais uma vez parabéns.