domingo, 16 de março de 2008

NAS AREIAS DE COPACABANA

Caminho, lentamente, desposado,
em conversa frívola e animada,
as horas que passam são nada
quando estou com você, lado-a-lado.

Na orla marítima, tendo o olhar lançado,
ouço-te confessar apaixonada
por um mergulho em praia abandonada
qualquer noite dessas, de bom grado.

Arrebato-te ao colo e sinto correr
nas veias a ânsia do prazer
e no corpo o fogo da paixão.

Transporto-te ao mar e deito-te ao chão
extasiado na cruel gana
de amar-te nas areias de Copacabana.
(Paulo de Morais – Livro: O Poeta e Seus Amores)

2 comentários:

Unknown disse...

Paulo
Nas areias de Copacaban

Da uma sensação de liberdade,quando você fala mergulho em praia abandonada qualquer noite dessas, de bom grado.
Essa é uma obra de ficção,ou você viveu alguma experiência na vida Real.Porque a poesia é linda.

Unknown disse...

Benedita, a sensação de liberdade expressa que você destaca deve-se exatamente a isso: não saber se é obra de ficção ou resulta de alguma experiência.... Vou deixar para sua imaginação.
Paulo